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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O tabefe e baque num labrego mitológico. I

Inteligência e consciência nem sempre subjugam os nossos impulsos e instintos. Tal facto resplandece com maior evidência naqueles que ambicionam muito mais do que a sua própria sombra e porte físico. Querer mandar em tudo e no todo, demonstra só por si, com o andar dos tempos que a obediência cega de uns é a sua inalação de desobediência. Isto porque a ausência prolongada do “mestre” faz com que o poder de decisão não se compadeça com a sua presença. Alianças de conveniência ao longo dos tempos mal feitas. Pessoas que não se toleram. Que não sabem trabalhar em equipa. Que quando o “mestre” aparece lambem-no todo com dicas, desinformações, diz que disse. Naquela de “quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto”. E daí advirá obviamente o eclodir muitas arestas e farpas – não que sejam premeditadas – mas porque serão actuais e factuais, geradas à circunstância do momento. Isto porque do lado de fora existe um “golfinho canoro” e um “trivial fedelho” do mestre, por laços umbilicais. No fumeiro a serem “calibrados”, para a sucessão… Depois “junta-se a fome com a vontade de comer”. As Instituições Regimentais estavam sempre na espera do “pilim” com que se compra o “pó” numa de subsídio dependência do “Concelho”. Começam a entrar em ressaca. Em colapso. Sem aconchego nem conselho, para o devido alento pelo menos. Porque “em casa que não há pão todos ralham e ninguém tem razão”. Agora é que se vai ver a capacidade de gestão de quem a cada erro fabricado, recebia a dobrar. O azul do céu é imenso no seu testemunho. Não acredito que daqui até ao fim deste mandato não vá haver deserções e “problemas pessoais” em todas as Instituições Regimentais. Porque agora o rabinho tem que estar presente para o manifesto de serem exigidas responsabilidades, perante a devida seringa da Lei. Quantos “… Maneis” estão preparados para sofrer na pele o que, o genuíno e autêntico no singular e só sofreu. Já não há clonagens fidedignas porque se perdeu o seu ADN… a Liga que o levou o “mestre”, deixa muitas “meias” a escorregar por aqui sem “ligas”… Depois vão existir “acções de despejo” na casa de muitos alvéolos sem fundo… Vamos ver quem levanta a tampa, para os coelhos saírem da cartola! “Irritam-se as comadres sabem-se as verdades”. Novas Leis para os propósitos que vão originar novas sucessões vão raiar.


Sinto a “quinta”… com mais ar. Não que a janelas já estejam todas abertas, ou as portas escancaradas, mas pelas frinchas que existiam no "aquartelamento" para os "comensais" espreitarem para a rua da nossa Cidadania... que agora estão a ficar como o “feitiço para o feiticeiro”. Na hipótese de nos deixar espreitar de fora para dentro...

ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES

POEMA - A beleza na vida alheia.

A praia de Copacabana


Sentiu a falta dos teus pés na areia


O Corcovado… procurou-te e chorou


A Cidade do Rio de Janeiro


Por segundos parou…


Soube da tua retirada… viajante.


Tu és bela como o luar na Lua cheia


E os meus irmãos Brasileiros


Começaram a falar de ti, na vida alheia


Entre o samba o pagode e os pandeiros.


Mas a serra e os valeiros da tua aldeia


Ficaram lindos numa imagem fulgurante.


De te sonhar… trago-te na ideia…


E o por lá já se sabe o que é a saudade


Não sei se o Cristo Rei te perdoou


E se o sol depois de ti…


Se açulará com a mesma vaidade.


Eu sei, qual o meu lugar… onde estou


Cantarei sempre a tua beleza


Como quem a sonhou…


Ao som da Bossa Nova, com certeza.


ALBERTO DE CANAVEZES

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL (Vale do Penedo)

Cartório Notarial de Vila Nova de Poiares 28/12/2011


(Diário de Coimbra, nº 27.619 de 20-01-12)




Não vale a pena escrever muito sobre o assunto. É “vítreo” e tão “axiomático” que não vale a pena muita argumentação. Quem de direito que decifre se tal comenda pode ser efectuada, cruzando documentos “imemoriais”… Mais uma “mãozinha metida” no património popular, pelo Executivo Municipal. Um baldio é um logradouro público.


O “Jornal de Poiares” define isso; O Jornal “O Poiarense” define isso; Boletins Municipais falam nisso; Actas do Executivo Municipal falam disso e Actas da Assembleia Municipal falam disso. Entre outros papeis… documentos de outras Instituições, análogas mas com outras designações.


Existem termos no Dicionário da Língua Portuguesa como: rectificações e ratificações, que traduzidos para actos querem certificar algo.


Assim como destinatários com “apelidos” dos seus usufrutos e proveitos. O Prédio Rústico, “sito no lugar de Vale do Penedo, freguesia de Poiares (Santo André) … “ com a área de 148.000 m2…” … “… os quais se encontram na posse do Município desde os tempos imemoriais, portanto há muito mais que vinte anos…” e vai daí formaliza o Executivo Municipal a proposta “…de posses conducentes à usucapião…”


Será possível?


Poderão efectuar tal “trasladação” territorial nos moldes descritos?


Então!? Mais uma daquelas que requer saber quem são os mentores testemunhais de tal desígnio antiquíssimo? Devem ser cidadãos “estafados”, de tantos anos de testemunho!


Venha lá quem de direito averiguar a coisa, para dissipar dúvidas. Eu “sofro” de interrogações, sobre o assunto.


ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES

POEMA - Fernanda da beleza infinda.

A tua tamanha lindeza


Faz mais linda Copacabana


“Princesinha do mar”


Tom Jobim (já te cantou)


Em “Insensatez” …


Tu estás na areia da praia


Numa onda que faz espuma


No baloiçar da tua saia


No Corcovado…


Na sua altivez


Num braçado de bruma


Do mar…


E do ar…


Do meu respirar…


De um… meu passado!


ALBERTO DE CANAVEZES



Jovem e linda Fernanda, de um Kota inofensivo. Mas que sabe olhar o belo, com respeito e a alma que dizem que trago no peito. (DESCULPA).

domingo, 29 de janeiro de 2012

O embrião... no plural de Vila Nova de Poiares.

Um virar de página.


Acabaram vários tempos de antena…


Agora, olho para trás e vejo um caminho de quase cinquenta anos. Orgulho-me do meu preito na causa pública, do meu amar a Cidadania como algo que me alimenta a alma. Com calma… se houver alguém que me queira perguntar por cada um dos meus anos, se os considero: - insanos, profanos, profícuos ou encíclicos!? Responderei, uma mescla de tudo. Tenho passados que partilhei em comum, que não os nego, nem os abjuro. Contudo, os vivi. Por todos os meus actos sou responsável. E co-responsável daqueles que partilhei. No entanto algo denuncia em mim que admiro todos os meus actos, porque os fiz na intensidade de os viver entre as minhas convicções e contradições. Nos acertos e erros. Aprendi a amar a pessoa que sou, porque sempre escolhi os momentos e acontecimentos que preconizei e partilhei sem premissas nem preconceitos. Vivo a vida preparado para o seu acto mais sublime: a morte. Um homem que não sabe morrer por um ideal é um cobarde. Vivo intensamente o que faço, porque me recuso ter nascido só para morrer. Simplesmente advim de um nada, puramente quero absorver o tudo da minha presença. Sou um projecto de consanguinidade e arrebatamento. Corpo e alma.


Estou insolvente na substância presencial. Por pouco tempo. Haja coração… palavra e afectos. Que eu tudo farei para honrar o nome de meu pai. De seu apelido Gonçalves.


Se o não conseguir não será por não ter vontade… A honra não se vende. Já ma quiseram comprar e roubar. Ando nas bocas do mundo. Se o ando, são nas vertentes da vida: para o bem e para o mal. Mas pelos meus erros, pago-os eu, com o meu suor, lágrimas e sangue. Não fujo. Não mudo de lugar. Não instrumentalizo ninguém para alcançar os meus fins e afins.


Com a serenidade, se continuar a viver pretendo coabitar na descoberta dos versículos de todos os lidos Sagrados e todas as Pranchas da fraternidade e filosóficas… “baseada no livre pensamento e na tolerância, que tem por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista á edificação de uma sociedade mais livre, justa e igualitária”.


Na pureza dos seus rituais. Na candura da sua arte. Na beleza intimista de sermos iguais na diferença e na diferença iguais.


Hoje estou diferente. E sempre serei igual. Sou eu em mim. Se existo, penso. Se penso existo. E nestas trivialidades faço e farei a minha história, numa história comum…


O meu contributo para o embrião de Poiares na Cidadania está feito. O seu nascer está prestes a fulgir… e depois será o que uma mulher e homem quiserem, no plural de Vila Nova de Poiares.


ALBERTO DE CANAVEZES/ JORGE GONÇALVES

POEMA - Ultima Prosa para um déspota...

Confesso-te que estou com saudades


De rever o meu Pai.


Conhecer: Jesus. Gandhi. Karol Wojtyla.


Tenzin Gyatso. Martin Luther King.


Aristides de Sousa Mendes. Madre Teresa.


Padre Antonio Vieira. Falar com os Incas;


Os Azetecas; Os Maias. Entre tantos…


Reencarnar por um dia para ser Brasileiro


Amo-te Brasil. És a minha segunda Nacionalidade.


E pelo menos na vida ter um dia com dinheiro.


Para doar. Gastar e refundar a nossa liberdade


Anda. Faz a tua obra. Acaba comigo…


Senão serei para ti, uma praga um castigo.


ALBERTO DE CANAVEZES



(…enfia o barrete quem quiser. A poesia é bela em metáforas e figuras de estilo… sou contra todo os déspotas do mundo… Sou apaixonado pela Cidadania. A democracia só participativa e etérea. Não endeusada e oligárquica. VIVA A CIDADANIA)

POEMA - Homenagem postuma a mim...

Aproveita estes dias para me silenciar


Manda um dos teus lacaios me matar


Eu, não tenho medo, de ti… De nada


Assobiarei ao cair… Tu alas na estrada.



És um cobarde. Um alarde. Um triste


Cultivas-te na vaidade. De pé em riste


Tenho nojo de ti. És um reles “maçom”


Só sabes vestir o avental. Peculiar dom…



Envergonhas a sua mestria… As suas pranchas


A sua categoria na “Constituições de Anderson”


Não fales do meu nome, nas práticas de tascas


Para comensal aplaudir. Exijo, ouvir o teu som


Cara a cara. Olhos nos olhos. Divagarei os teus delitos


A partir de agora eu vou na tua peugada. Sem tréguas


Venhas de onde vieres… Com esquadros ou até réguas


Para mim não é igual ao litro! Simplesmente aos litros.



Tenho-te na mão, como um dócil osso que dou ao meu cão


Estou insolvente em tudo, até de pão. Mas de coragem não.


ALBERTO DE CANAVEZES

sábado, 28 de janeiro de 2012

POEMA - SOU UM POETA DE MÃO CHEIA.

Sim. Sou um poeta de mão cheia.


Diz-me Cunhado. Diz-me irmão…


- Sou, ou não sou um poeta?


- Sei, ou não sei inventar?


- Sei ser gente e menino!


Sim. Sou um poeta de mão cheia.


Eu sei meu Pai. Eu vi os teus ossos…


Peguei neles. Senti os teus abraços…


Sou um homem peregrino


Não uso a tuas botas


Mas usos os meus sapatos


Nos teus passos…


E em cada pé uma meia.


Num uivar de lua cheia.



Rústicos e rústicas…


Com as vossas vestes e túnicas


Vão às bruxas.


Fiéis amigas…


Elas não me fazem mal


Porque as suas razões


Não são as mascaras


Que certas bestas


Usam no carnaval…


Sou eu em mim.


Amada Mãe.


Não tenhas medo.


Reza ao teu Deus


Eu digo ao meu Jesus


Qual o nosso segredo…


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - Pura Coincidência. Realidades mentirosas.

Estipulou um labrego e uma "meretriz"


Que era um poeta de lata e de merda


Tal dito foi o dia que ele tinha no nariz


Um elo de porco e um tesão de perda


Ela porque só lava a fuça num chafariz.



São dois suculentos e matreiros, pulhas


Não olham a jeitos, para se justificarem


Ele faz costura, ela segura-lhe na agulha


Fingem adorar a “cabra” para acasalarem


Num festival de querelas… Só… é grulha.



Mas que par! Que parelha… Solitário verniz


Ela não ganha nenhuma opção. É nomeada


Ele bem tenta. Ele bem malha. Ele bem diz:


Porque carga de vinho a cabra é tão regada


Se eu pela “ovelha ranhosa” falei e nada fiz?


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - Amar de me enganar!

Tu tens em ti a beleza


De ser bela entre a perfeição


A paisagem é linda na certeza


De possuir a tua silhueta por coração.


A beleza em ti… és… tu…


De seres bela… um arco-íris


Uma aguarela…


De um pintor de tinta branca


Que na sua tela


Olha para ti


E nada sarapinta nela.



O sol não te dá sombra nem chama


A lua inveja e intenta a tua imagem


As estrelas espreitam-te pela janela


E eu da minha porta sou teu pajem.



Jovem posso… dizer-te que te “amo”


Tu, enervas-me… agitas-me o pulsar


Não te dás por Maria!


Nem pelo nome porque te chamo…


Seria heresia ter um dia para pensar


E na tua “praia” lançar uma toalha…


No tempo de um tempo… do meu tempo.


Separar no espaço a maré de te “amar”!


- Não te preocupes. Perdoa-me a poalha


Porque só me estou… a mim a enganar.


ALBERTO DE CANAVEZES

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

POEMA - A arte do meu arado.

Trago comigo… agasalhado


Um símbolo de água e pão.


Numa vontade de ser… útil.


Aprendi amar o seu galope


Entre os pisos e pó do chão


Ao ritmo da alma e coração.



Idolatro… a arte, deste arado


De retalhar do tempo… novas


Soltar rugas, de nada ser fútil


Acordar recatos num envelope


Semeando ânsias e manobras


De mover o mundo em obras.



Carteiro é ser como a formiga


Acarretar novas, abonar ilusão


Apinhar os olhares de celeiros


De farinhas… e de uma espiga


Em que desfolhada dá abraço


E rosas, caídas de um regaço.



Bom dia, como está Dona Maria?


Olá, boa tarde… José de Nazaré!


Eu amparo a claridade de um dia


Numa rota sem astros mas de fé


Em aproximar o longínquo perto,


Num símbolo de elegância aberto.



Boas novas. Tristes sinas e fado


Fortes incómodos…e fidelidades


São, pregões de hoje e passado


Que cavalgam gerações e idades.


Do eu… acabo por de ser família


De todos os aliados do dia-a-dia.



Ser Carteiro é criatura confidente


De muitos ais. E choros amargos.


Ser carteiro é abreviatura. Gente.


De muitas alegrias e dons largos


Ser Carteiro é um tempo vestido


De bonança e temporal aquecido.


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - Sintaxe

Que gramática?


Que figura?


Que concordância?


Que regência?


Uma pronúncia…


Sintaxe!


Eu lá quero saber de sujeitos


De posturas linguísticas


De regras


De todas as esquisitices


De preitos!


Eu sou um pedreiro de palavras


Um inculto, estulto e pouco adulto


Sou homem para levar dois estalos


E presentear quem mos deu


Com quatros cascos de… cavalos.


Eu sou grei… plebe… povo… gente


Que não perde muito tempo


A ser submisso a qualquer regente


Corrupto… abrupto…


Perante nenhum contratempo


Em algum momento.


A minha poesia


Fala do que Jesus disse da heresia


E o diabo do engulho…


Não é para ser avaliada por eruditos


Que numa frase ato num embrulho.


A teoria é o mal de todas as atoardas


Cultiva-se na inércia do dizer, sem ser acção


Ter farinha e não ter água e sal para fazer pão.


É confundir uns litros e quilos com umas jardas


E não ter borracha que decalque tantas rabiscadas.


Não sou Cristão, Muçulmano, Judeu sequer ateu…


Quero lá saber se são doutores, ou filhos da mamã


Eu sou filho de um esperma espirrado de manhã


Que meses depois acordou este espantalho que sou eu.


ALBERTO DE CANAVEZES

DE INSTALADO A INSTALAR. O CAMINHO PARA A CHINA.

Gostava de perguntar a quem de direito, se uma resposta é resposta quando a pergunta efectuada se tornou pergunta perante quem se roga de nos representar ao mais alto nível do Estado e o mesmo delegar a resposta da pergunta ao chefe do Universal Parque…Vila Nova de Poiares, é um Concelho do Distrito de Coimbra, com quatro Freguesias. 114, anos de história. No anterior regime, denominado de outra senhora (fascismo) tivemos uns tantos - bons chefes de família – e um unicozinho Presidente do Município, após o 25 de Abril de 1974, o que se pode chamar regime de um senhor. Uma democracia monoteísta. A galgar para a oligarquia…



Estou a querer falar do Pavilhão Multiusos que passou de “instalado” … “a instalar”. Ninguém me explicou esta metamorfose. A intenção do Sr. Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, Sr. Eng. Paulo Simões Júlio, expressa numa missiva enviada para o Município não sofreu efeito nenhum. Mutismo absoluto. A minha cidadania merece o desprezo, de quem não sabe viver em democracia.



Resta-me o conforto que o passado lançou o futuro…



Resta-me a deferência de ter denunciado um “erro” de ostentação.



Resta-me o desconforto de presumir que no papel da memória descritiva da Zona Industrial, haver agora, lá um buraco. Que alguns entendidos na matéria dizem “ser terra de ninguém”. E no tempo que passamos – de contenção de despesas - ou remendamos o papel, ou podemos alegar que aquela zona é o caminho terrestre entre a Europa e a China. Não acham uma boa ideia? Condiz com o investimento dos Chineses... O jogador que o Futre queria trazer para O Sporting Clube de Portugal, nunca chegou, porque as coordenadas na altura ainda tinha lá a palavra “instalando” e o Jovem atleta desmotivou-se porque não descobria o buraco do Município de Vila Nova de Poiares. Entretanto também o candidato que o Futre apoiava perdeu a eleições.



Espero que ao menos aproveitem o suspeitável buraco, para geminações com algumas vilas da China. Atrair investidores para o Parque Universal – Zona Industrial de Vila Nova de Poiares. Vender algumas dívidas de títulos, “outros”. E potenciar o Aeródromo da Serra do Bidoeiro no lançamento para os Planetas do Universo de matérias-primas Chinesas, juntamente com os nosso volume de negócio, traduzido pela denominada Capital Universal da Chanfana. O ET pode ser o nosso embaixador. Vi-o ontem em bicos de pés no Planeta Marte, a gritar “eu quero ser o embaixador da cabra”. Pediu-me para entregar o recado a quem de direito. Mas disse-lhe que não. Perguntou-me porquê, e eu disse-lhe, porque sim. Não quero ter na consciência mais uma ideia minha, plagiada. Não dou de barato ideias... como se dá bolotas a porcos… estou farto de andar na clandestinidade com a minha intelectualidade.



ALBERTO DE CANAVEZES

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Broche e os broches. Juizos de árbitro...

Não fiquem escandalizados com o termo broche. Broche é uma “Jóia ou adorno com um alfinete para prender como enfeite na roupa ou para prender um xaile ou lenço”. Mas há broches e broches. Existem figuras simples que o usam e figurantes que os ostentam. Desde um Bate-sola a um labrego. Eu gostava de ter um broche. Que me fizessem um broche e mo doassem sem custos porque estou em insolvência. Em termos de pugilismo quase “ko”. Agora existem maneiras, maneios e métodos artesanais para o fazer requintadamente e com enorme glamour e deleite. Existem muitos actos que por vezes o levam ao letargo como por exemplo os assédios sexuais que por vezes nos deixam sem jeito nem maneiras. Que com os entusiasmos e vagidos a roupa é tirada sem a parcimónia adequada e ele fica camuflado, esparramado e estuprado. Quando a coisa é feita com a fome e a vontade de comer dos intervenientes, o broche nem se recente muito. Fica a haurir que se acabe o entusiasmo passageiro lá por um canto, mas sempre acomodado. Agora quando o broche é ostentado - só a um - pelas mãos de um protótipo de labrego o “ bicho” fica constrangido. Pode sofrer algumas arremessadas e ver-se aflito com as tolices e a sua auto-estima de ser broche não lhe levantar o moral para ser um broche com orgulho de ser broche. Perante um árbitro, um broche com defeito não é falta, porque segundo as leis do jogo da bola em jogo… e das bolas de fora, não podem entrar em campo. É o tal adorno proibido que pode colocar a integridade física de quem no usa em causa ou do seu adversário ou adversários. E tal árbitro fica muito bem na fotografia em não punir o “presumível” infractor. Conheço um labrego que ostenta uma comenda tipo broche. Esqueço-me o nome dele porque o usa entre parentes. Porque se fosse um broche bem feito com todos os requintes e lisura de processos, usava-o o seu letreiro antes do próprio nome.


Eu não tenho broches. Nunca usei broches … forçados. Jamais serei um pessoa importante, muito menos comentador ou comendador. Homessa, eu ser tal coisa! Mas sei algumas investidas de muitos broches sobre a roupa que muita gente trás vestida… Vozes do além. Vozes que por cá andam. Vozes que se ausentaram para outras bandas, que o digam. Porque eu estou a dize-lo.


ALBERTO DE CANAVEZES/ JORGE GONÇALVES

POEMA - De uma poesia poetada.

Hoje… deu-me para esmiuçar, o meu coração


Não pelo lado da ciência, sim pela ala afectiva


Foi-me difícil bisbilhotar, tal praxe e ter acção


Sem desmaiar, perder os sentidos e rebolar pelo chão


Refeito e a alentar achei e afastei imagos… e selectiva


A mente repreendeu-me de passar tempo… sem razão


Porque me olvido de desviar o nutrir do amar na altiva


Certeza que gozo dentro de mim nacos de uma oração


Que foram foles de verbos e notas de muita fotografia.


Eu ajuntei Sabouga, desde a Tia Augusta ao Ti Ferreira


Recebi do meu pai ser alma, rosto e voz das Lavegadas


Sofri de cobiças de labregos, e de parca forças penadas


Cantarolei ao desafio na safra do trigo e centeio na eira


Amei desalmadamente – uma Bela – estimei esse amar


Adejei calmamente parar por agora e o coração colocar…


ALBERTO DE CANAVEZES

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Miklos Feher – Só tua… sem rua…

Em 25 de Janeiro de 2004


Com 25 anos de idade


No berço da Nacionalidade


No Estádio Afonso Henriques


Do Vitória Sport Clube


Após um sorriso de serenidade


Cai no chão como num aljube


Um “menino”… Jovem Atleta


Sem de quê nem para quê…


Vive tal tormenta pela Tv.



Passaram oito anos.


A camisola 29 é tua. Só tua.


O Sport Lisboa e Benfica. Deu-ta.


… Foi um momento muito triste...


Frieza... de muita mágoa. Sem rua...


Foi um beco sem serventia que resiste


Num busto que define a tua alvura…


ALBERTO DE CANAVEZES

Eusébio. O Golo da Vida

Setenta anos. Sr. Eusébio.


Eu nasci no teu ano de ouro, 1962.


Pantera Negra. És imortal…


638 Golos. Duas botas de ouro...


22 titulos com a mesma camisola


Abono do Mundial de 1966. O melhor.


O rei do Futebol. Herói de Portugal.


O maior de nós como Embaixador.



Nascestes para ser jogador


Para te confundires com o emblema


Do Sport Lisboa e Benfica


Tu és a mística… tu és o sangue


A “Elsa” no feminino… a algema


Que o meu padrinho criou com fervor


Ser eu do Glorioso nesta paixão de amor.



Eu vi-te jogar… Marcar


Vi sempre o nosso Benfica


Ganhar. Ganhar. Ganhar.


Com os teus golos fabulosos…


Com a tua humildade e fervor


No desporto... e na cidadania...


Nos meus passos de Treinador


És o meu: - Golo da vida.


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - Funestarias…

Reverenciava saber


Em rudimentar vez…


E rabiscar com convicção


Contar: um, dois e três…


Deitar-me no chão…


E plagiar morrer…


Adormecer e a cada a acordar


Imaginar ressuscitar.



Já repeti isso em tanta ocasião


Que num destes dias


Esqueço-me… de respirar


E alguém vai inventar


Funestarias…



ALBERTO DE CANAVEZES

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

POEMA - dEUS eNDEUZADO

Eu sou o tudo e o nada


O pouco que de um bastante


É coisa nenhuma.


Eu estou na míngua herdada


Da fraqueza da força inusitada.


Eu sou o tudo e o nada


O louco que de um instante


É loisa alguma…


Eu vou de língua afiada


Da franqueza da orça julgada!




Para muitos, eu sou um, merdas


Um naco de lixo.


Um passador de mistelas e ervas


Verbais sem siso...


Um tipo sem sabor, dom e regras.


As quais tem riso.




Não vivo no céu, nem perto do paraíso


São o recibo de um réu, de que preciso.




O deus do deus, menor "um endeusado"


Que de um outro, tem que ter cuidado.




Atirem-me pérolas.


Arremessem-me bolotas


Agarrem-me em bétulas.


Não fujam das minhas botas…


Cobardes… tristes abéculas


Venham ter comigo, que eu não vos sigo


Eu estou sozinho, quero libar um vizinho...


ALBERTO DE CANAVEZES

ENTRE A "VERDADE" E A "REALIDADE".

Estou num dilema que se situa entre a verdade e a realidade. O âmago da questão é que a similitude das palavras não difere quase nada. Em que estarei eu a pensar!? Dizem alguns “labregos” e outros “arroteados”. É pena que num Concelho, que pode deixar de o ser… por ser considerado insolvente… e ser, anexo, por dois ou três concelhos que são auto-sustentáveis e cuja divida a dividir por dois ou três é acessível de assimilar. (Infelizmente essa é uma hipótese que está em cima da mesa… entre outras duas…) O que não pretendo de maneira nenhuma. Mas… No entanto, alguns conselhos, que aqui vou sugerindo, não possuem causa nem efeito.



Uns são devotados ao “monoteísmo e oligarquias”… e outros são votados a “politeísmos e politiquismo” por interpostas pessoas. “Clientes” antagónicos… mas nas causas e efeitos, iguais.



1. Alguém sabe qual o montante da divida do Município ao certo?



2. Alguém sabe qual é o montante em que o Município possui na cumplicidade de “fiador” da ADIP. E quais a consequências daí advindas de a “afiançada” não cumprir os seus compromissos bancários?



3. Alguém sabe quantos trabalhadores vão ser empurrados para o desemprego pelo Município?



4. ...(mais “n” perguntas e “m” interrogações para fazer)



Se esta nuance (sermos agregados…) nos acontecer, os dois partidos, o do poder e da oposição, serão responsabilizados por isso. Um por “sonegar”… outro por se “exonerar”. Confesso que a responsabilidade maior é de quem governa. Mas quer se queira ou não, quem se “negligência” a si próprio, tem a sua quota-parte de culpa. A sua militância não se efectua. A sua sede é um “vácuo”. Admiro a irreverência da bancada da oposição na Assembleia Municipal, “fedelhos” de muita categoria que estão à sua mercê e sorte. Jovens acutilantes com muita personalidade de tribunos. Estes não podem ser chamados a prestar contas. Estes pedem por contas… e auferem de forma corrosiva “gorjetas” do "deus da oligarquia", e o desprezo de uma Distrital passiva e distante. Os “miúdos” pura e simplesmente estão lançados há “fera”. E omitidos…



Presumo que os Vereadores vivam o mesmo “sacrilégio”!



Os proponentes da Reforma Administrativa do Poder Local – Governo de Portugal - ainda hoje deu alguns sinais para voluntariamente as diligências entre Freguesias e Municípios se efectuarem sem serem impostas. Mas se for pela imposição da Lei, o dever, quer se goste ou não é para cumprir. A Reforma tem que se efectuar este ano, doía a quem doer… Como eleitor e cidadão pergunto aos dois lados: - o que se está a fazer, espontaneamente para se garantir a nossa matriz no mapa de Portugal?



É a minha opinião, que de maneira alguma a vincula como a única e exclusiva à “certeza”. Penso. Opino.



(Parece que este texto não tem nexo. Que não “bate a bota com a perdigota”. Depois eu conto-vos um conto.)



ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um exemplo de Irmã e Cidadania.

Adoro meditar. Gosto de pensar em determinados assuntos e esmiuçar o seu conteúdo. Tanto no seu semblante como na sua essência. Hoje faz anos uma pessoa que me fascina. Que me ensina – pela presença - o que é o tributo a um irmão. Aonde está o seu irmão a sua sombra emerge do seu perfil. Discreta. Dada à boa paz. Rendida ao afecto do seu irmão, demove montanhas, derruba barreiras e fusos horários e diz sempre presente. Interpreto dela, que tem tempo para tudo. Nutro pela sua família um carinho muito especial. Os seus Pais denotam serem uns eternos namorados… O seu irmão uma pessoa educada e muito sensata… A sua mãe está ligada à minha família pela complementaridade da educação que doou ao meu filho Tiago. Ainda hoje, de quando em vez que vem a Vila Nova de Poiares, pergunta sempre “pela minha professora”. Falo deles – irmãos – como um bom exemplo a seguir pelos meus filhos.



Num destes dias, num jogo de futebol do Torneio N10 INDOOR - 3ª Divisão, lá estava ela como “adepta” do seu irmão. Num jogo entre a equipa que coordeno e a equipa aonde joga o seu irmão. Temperado com uma adrenalina intensa – não fossem ambas as equipas cá da nossa terrinha - com alguns excessos verbais e físicos entre os intervenientes… A equipa do seu irmão mais matreira e com jogadores entre si mais rotinados de outras andanças dos futebóis… e a minha mais “sangue na guelra” e “inflamada”… não soube conter os seus ímpetos (derby é derby) e deixando-se ir na rotina de quem já anda há muito tempo nestas coisas… vai que o seu irmão é “abalroado”, e “arrancado pela raiz” do chão. Lá estava ela indignada – sozinha – a fazer frente a cinco a seis adeptas da equipa adversária. Uma delas confesso que era a minha filha. Mas firme e hirta se manteve, na defesa do seu maior “ídolo”. O futebol é dado a boas “caldeiradas” (infelizmente). O seu mano lá se ergueu, combalido mas “pronto para outra”… as suas pulsações lá se restabeleceram, e o jogo lá continuou, terminando com a vitória do seu “protegido”, com os três pontos no bornal. Perdi 1-3. No fim do jogo cumprimentei-a, com um: Boa noite Sra. Doutora. Boa noite, recíproco. Eu sou Distribuidor Postal.



Hoje é um dia muito especial Sra. Doutora, certamente comemorado em família. Grato pelo seu exemplo. PARABÉNS



(Desculpe a ousadia de “invadir a sua privacidade”)



ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES