Tenho uma História de Vila Nova de Poiares, compilada. Pensei partilha-la convosco, mas decidi não faze-lo. Por várias razões. Algumas delas óbvias, e outras pessoais. As óbvias são o remar contra a maré. As pessoais como devem compreender estão intrinsecamente ligadas com as minhas divergências com o actual estado das coisas, no Concelho. Sobre essa matéria nada a dizer. O desprezo a que se debota a cultura é surreal. O que é bom... é quem vem de fora. Pago. E para ouvirmos gabar as infra-estruturas existentes. Que para Poiarense dinamizar… é só com o olhar… na parte exterior do edifício. Nesta Terra com esta gente no poder, sou um “desafortunado” pernicioso e preconceituoso indivíduo, que se julga alguém que rasura umas letras no papel, sem nexo e mensagem. Mas se o pensam aqui isso e muito mais… existem outras latitudes que não. Irei mudar agora a agulha, porque me aguardam outras tormentas e desafios aliciantes. O que tinha a escrever, já o escrevi. O que pretendia denunciar já o, fiz. O que pretendia insinuar, “idem aspas”. O que pretendia confirmar, “aspas idem”. Agora passei para outro nível. A ver vamos como as coisas vão ficar. Um destes dias estarei perante com quem de direito me ouvirá e procederá em conformidade como a licitude da Lei. Nem mais nem menos. Alguma consequência advirá… a atribuição daí inerente, não o, sei. Reitero que não tiro uma vírgula, ponto final … ou o que quer que seja … em que contexto for. Nem modifico nenhum texto. Só o farei, para corrigir erros gramaticais ou ortográficos. Sobre este assunto estamos conversados. Só escreverei sobre a temática a que me refiro, se algo de novo acontecer que considere nocivo para a nossa liberdade e cidadania. Repito-o, até ser ouvido, só muito casuisticamente o farei. (Ponto final) …
Irei debruçar-me sobre outros assuntos. Mediante as minhas opiniões – “que de maneira nenhuma pretendo que sejam vinculativas à verdade” – simplesmente cogito… opino. Irei escrevinhar as minhas considerações sobre determinados assuntos. Filosofar. Poetizar. Romancear. Garatujar Contos e Historietas… fazer palhaçadas com letras e palavras, e ser o herói de uma ou outra façanha ou enredo.
Lamento não ter sido oficialmente, convidado para o Feriado Municipal – até agora - mas como cidadão lá estarei. E exulto todos os Poiarenses a estarem presentes. Esta data é o dia da nossa natalidade como Concelho. Deveras muito importante. Temos que demonstrar ao Sr. Ministro da Administração Interna, Dr. Miguel Macedo, que temos uma identidade própria, e orgulho em sermos Poiarenses. E que na Reforma Administrativa do Poder Local, queremos continuar a ser Concelho… a nossa história o exige e essa é a nossa sina.
JORGE GONÇALVES
