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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

POEMA - Sem pescoço. Sem osso.

Escrevo duas letras em três frases


E consigo mentir…


Depois recupero as pazes


Após descobrir a verdade.


Pego no lápis e rasuro uma folha


Rasgo-a e entendo a finalidade


De um poeta odiar sempre qualquer rolha.


Idolatra a liberdade sem pescoço


E a cidadania… como carne sem osso.


ALBERTO DE CANAVEZES