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sábado, 7 de janeiro de 2012

A ordem de um na desordem de todos nós...

Vou-me repetir mais uma vez. Poiarenses Abram os olhos. Vejam em vosso redor e sintam o cheiro a mofo e a infecção que estamos devotados. Tudo isto tem uma razão de ser. A minha postura e conduta neste concelho como cidadão são para demonstrar que os “suculentos” do poder metem as patas em tudo que é Instituição. Digam-me uma Instituição que não sejam mais do mesmo no seu elenco directivo. Se não é o senhorio da quinta, é o filho, é a mana, o cunhado, o sobrinho, a sobrinha, o cão, o gato, o periquito, os matraquilhos, os acólitos… Somos um concelho dominado de vírus e outras pragas regimentais. Nada tem proficiência, nem sagacidade, nem objectivos com preceitos para atingir. Faz-se porque o senhorio quer à libré arbítrio. Não existe um projecto com uma finalidade, um objectivo um comprometimento. Nada tem origem num organograma de direitos e deveres. De propósitos e consequências. Todas as pessoas que foram capazes de fazer algo de relevante foram pura e simplesmente aniquiladas na sua cidadania e mérito. Não existe em Portugal um Concelho tão atípico como o nosso. Só existe um credo. Uma facção. Uma nomenclatura. Aonde o aleatório se sobrepõem ao estudo e à análise critica. Este Concelho está deprimido e possuindo como futuro uma melancólica incógnita. Urge pedir uma sindicância a todas as Instituições que acolhe os “comensais” de tachos e gamelas. Uma sindicância honesta e isenta, feita por pessoas não entronizadas e sem aventais. Um “irmão” não honra os objectos que tais empreitadas definem para uma República quando usa e abusa dos utensílios para construir uma obra igualitária com o Cinzel já esquisso e não há Acácia que lhe consiga já dar a inocência e a pureza, segurança e a certeza. Já não desfrui Compasso, Colunas, Cordas de nós, Espada, Esquadro, Fio-de-prumo, Malhete, Nível, Régua, Pentagrama, Pedra cúbica ou bruta, para Pavimento de mosaico. O sol e a Lua o Triangulo os Três pontos para merecer o Templo, a Romã, ou se quer o Delta. Já não congrega ideais construtivos como a Fraternidade, a Igualdade e a Liberdade. As Pranchas estão todas adulteradas. E de todo não se lembra da “ Constituições de Anderson”. A Maçonaria é uma arte de enobrecer o homem quando equilibrada na teoria e a prática. E tem como finalidade o colectivo comum… ... ... ... ... ... ... ... ... (?)


ALBERTO DE CANAVEZES / JORGE GONÇALVES