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domingo, 1 de janeiro de 2012

POEMA - A nossa Alforria.

Não tenho agrados a dar…


Não faço fretes a ninguém,


Só… à minha consciência.


Alimento-me da minha cidadania


Bebo da minha liberdade.


Não me submeto a interesses


Não me burlo.


Acredito que estando só


Com a minha anuência


Determinação…


Preso a este nó


Chamado: - cidadão.


Posso viver na morte


Posso da morte viver


E… sempre ter sorte!


Não presto obediência


Ao reduto do mais forte.


Eu sou do povo, sou astuto…


E entre muitos há-de haver um dia…


Na astenia de nunca marcar passo.


Andar em frente… e se paro e escuto


Agarrei o que queria…


Está no meu regaço:


- A nossa Alforria.


ALBERTO DE CANAVEZES