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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Broche e os broches. Juizos de árbitro...

Não fiquem escandalizados com o termo broche. Broche é uma “Jóia ou adorno com um alfinete para prender como enfeite na roupa ou para prender um xaile ou lenço”. Mas há broches e broches. Existem figuras simples que o usam e figurantes que os ostentam. Desde um Bate-sola a um labrego. Eu gostava de ter um broche. Que me fizessem um broche e mo doassem sem custos porque estou em insolvência. Em termos de pugilismo quase “ko”. Agora existem maneiras, maneios e métodos artesanais para o fazer requintadamente e com enorme glamour e deleite. Existem muitos actos que por vezes o levam ao letargo como por exemplo os assédios sexuais que por vezes nos deixam sem jeito nem maneiras. Que com os entusiasmos e vagidos a roupa é tirada sem a parcimónia adequada e ele fica camuflado, esparramado e estuprado. Quando a coisa é feita com a fome e a vontade de comer dos intervenientes, o broche nem se recente muito. Fica a haurir que se acabe o entusiasmo passageiro lá por um canto, mas sempre acomodado. Agora quando o broche é ostentado - só a um - pelas mãos de um protótipo de labrego o “ bicho” fica constrangido. Pode sofrer algumas arremessadas e ver-se aflito com as tolices e a sua auto-estima de ser broche não lhe levantar o moral para ser um broche com orgulho de ser broche. Perante um árbitro, um broche com defeito não é falta, porque segundo as leis do jogo da bola em jogo… e das bolas de fora, não podem entrar em campo. É o tal adorno proibido que pode colocar a integridade física de quem no usa em causa ou do seu adversário ou adversários. E tal árbitro fica muito bem na fotografia em não punir o “presumível” infractor. Conheço um labrego que ostenta uma comenda tipo broche. Esqueço-me o nome dele porque o usa entre parentes. Porque se fosse um broche bem feito com todos os requintes e lisura de processos, usava-o o seu letreiro antes do próprio nome.


Eu não tenho broches. Nunca usei broches … forçados. Jamais serei um pessoa importante, muito menos comentador ou comendador. Homessa, eu ser tal coisa! Mas sei algumas investidas de muitos broches sobre a roupa que muita gente trás vestida… Vozes do além. Vozes que por cá andam. Vozes que se ausentaram para outras bandas, que o digam. Porque eu estou a dize-lo.


ALBERTO DE CANAVEZES/ JORGE GONÇALVES