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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SER HEROI NA TERRA DE UM DINOSSAURO E SAURIOS. É OBRA!

Duas coincidências… hoje descobri, que tenho dois fãs que atrás de uma das portas de sua casa têm lá uma placa que diz: - “ o Jorge é o meu herói”. Confesso que nem me dei ao luxo de procurar qual a porta. Mas desconfio qual seja. A da casa de banho. Devem-me achar um bom purgante. E quando puxam o autoclismo devem-se sentir bastante aliviados. Sinto-me imensamente feliz por tal facto. Nunca me considerei um herói. Nem tão pouco tenho por habito entrar mudo e sair calado, destituindo-me da minha representatividade e muito menos da minha personalidade. Sim porque eu tenho personalidade… mas fiquemos por aqui. Confidências. Aos dois, mais a um que a outro… obrigado. De um… penso que foi um descuido…


Mas a propósito de heróis. Continuo a escrever e a anunciar: - só vai ao meu Blogue quem quer. No tempo que demoram a fazer toda a sequência para abrir o meu Blogue, podem beber um bom ou dois copos de vinho… até podem beber mais, desde que não vos ature. No entanto enche-me de orgulho que desde aqueles que considero mais obtusos aos mais inteligentes que eu, encaminham para lá os dedos e basculham tudo que lá está escrito. Porque nesta coutada basta dizer ao senhorio que eu sou um besta, para todos os seus súbditos em uníssono declamarem: -“ o Jorge é uma besta”. Se disser que eu sou bestial. Tais lorpas lá clamam: - “ o Jorge é bestial”. Mas cuidado, se o disser, desconfiem, algo não deve estar bem… O “herói” não tarda muito a ser um vilão. E depois todos de enxurrada respondem pelos seus actos; pelos efeitos de conivência e pelo descalabro para que o nosso Concelho caminha. Estou farto de certos actos e reacções cínicas às quais jamais darei, mais guarida. Existem alguns tipos. Que vivem sempre a copiar… Ele é isto eu também quero ser, ele tem isto eu tenho de ter melhor. Ele veste isto eu tenho que vestir roupa de marca. Porque roupa de marca faz-me ter um ar inteligente. Aparências… agora se não sabem fazer: poesia, serem líricos, saber filosofar, saber romancear… e outras lides com as palavras. Isso é um problema de agricultura cultural. Sei bem destrinçar o fidedigno do adulterino.


A inamovibilidade do carácter não é para todos. É para quem ama a sua cidadania e liberdade.


Vem aí o nosso feriado municipal, nele está inserido um contexto patrimonial impar. Exulto a que todos procurem se no tempo da “outra senhora”, a nível Municipal se vivia esta pouca vergonha de uma democracia monoteísta a defumar a “tentacular”… para o oligárquico protagonizado por um ditador “inato”. Esta falta de oxigénio democrático, vai levar-me a analisar a História do nosso povo e da sua identidade. Havia escolhas de um ditador “nato”, que tinha como teoria: “ser um bom chefe de família”. E propalar mais alguns feitos inseridos nela.

JORGE GONÇALVES