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sábado, 28 de janeiro de 2012

POEMA - Amar de me enganar!

Tu tens em ti a beleza


De ser bela entre a perfeição


A paisagem é linda na certeza


De possuir a tua silhueta por coração.


A beleza em ti… és… tu…


De seres bela… um arco-íris


Uma aguarela…


De um pintor de tinta branca


Que na sua tela


Olha para ti


E nada sarapinta nela.



O sol não te dá sombra nem chama


A lua inveja e intenta a tua imagem


As estrelas espreitam-te pela janela


E eu da minha porta sou teu pajem.



Jovem posso… dizer-te que te “amo”


Tu, enervas-me… agitas-me o pulsar


Não te dás por Maria!


Nem pelo nome porque te chamo…


Seria heresia ter um dia para pensar


E na tua “praia” lançar uma toalha…


No tempo de um tempo… do meu tempo.


Separar no espaço a maré de te “amar”!


- Não te preocupes. Perdoa-me a poalha


Porque só me estou… a mim a enganar.


ALBERTO DE CANAVEZES