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sábado, 24 de dezembro de 2011

Dia 01 antes do natal!

Estou a chegar de viagem. E reparei que os “malandros certos” estão recolhidos. Ou foram comprar as prendinhas de natal fora do concelho. O comércio local não é para gente da sua estirpe. O comércio local só serve para pagar impostos para serem nutrientes para as Instituições da Tertúlia do Regime. São fáceis de saber, basta verificar a nomenclatura dos seus Órgãos Sociais. Sempre, os mesmos. Mais degrau acima mais degrau abaixo. Existe também uma Instituição Financeira que fomenta clientes “tipo caviar e tipo hortaliça” aonde por lá constam. Pelo Menino Jesus eu peço, não de descuidem e não passem “boémios” carecas. Porque a ralé como nós não pode ter o proveito de possuir contas à ordem a descoberto para lá dos vinte mil e tal euros, para proveito próprio. Só os da casta. Ainda um tipo daqueles quer ser Presidente do Município. Um parcial que nos tempera com dois pesos e duas medidas. Já me veio pedir satisfações, no Jardim Municipal, tipo menino mimado, que está a ver a mama a fugir-lhe. Mas, a quem se, lambuzei-a com a sua conivência, baixa a cabeça. E deve-lhe perguntar se pretende mais a descoberto. Que moral tem um tipo deste!? Se lá estivermos com uns cêntimos a menos, telefonam-nos com ares de poucos amigos a exigir o “deficit”, na frente de quem estiver ao balcão para ser atendido, violando a nossa privacidade e originando que o nosso nome fique conspurcado na frente de todos. E um “fedelho” que fuma à nossa conta. Aonde andará ele!? Depois de ser promovido pelo papá para 2º. Será que esta gente pensa que existe uma lei para o pobre e uma lei para os poderosos?


Mas no natal, não podemos falar disto. Porque eles dizem que é pecado. Depois de abrir o Baú uns indivíduos tanto no feminino como no masculino nem a salvação me dão. Porque será? Mesmo na quadra Natalícia fazem o mesmo. O seu espírito de natal está muito acima do espírito do nosso verdadeiro Juízo de Natal. Cada vez… me orgulho… mais de ser quem sou. Mesmo com o nome na lama e sem crédito. Repito-o mais uma vez, sou eu que vou tentar pagar sem “outros” adicionados como rubrica. Estou ansioso por outro capítulo de entronização. Para ver quais são os comensais escolhidos a dedo, para dar uma mãozinha aonde for preciso… nesta democracia de gente séria e impoluta. Reparem nos concelhos contíguos ao nosso. Tudo tem vida própria, sem que os mesmos cromos estejam dispersos por todo o sítio e lado. Abram os olhos jovens. E digam aos vossos pais o que se passa “na coutada”. Ele no jantar de natal que oferece à população sénior – desta vez sem festanças de comícios por meio para pagarmos incluídas - afirmou: - “… que para o ano quer lá ver mais velhos”, na esperança de os catequizar para as próximas eleições autárquicas se ele entretanto não destruir o concelho. É que com o aval em branco para o edifício azul e com outras nuances dum esconde-esconde bem ritmado que proliferam nas outras Instituições da Tertúlia do Regime. Pode levar o Concelho para a insolvência e fazer que sejamos retalhados pelos concelhos vizinhos que possuem liquidez para aguentar a sua balança do deve e haver e para suportar com os nossos danos colaterais. O Ministro respectivo já disse que “não existem vacas sagradas do regime” primeiro está Portugal. A ver vamos como ficamos.


Exulto para que a raia miúda em que me envolvo, passe uma Santa Noite de Consoada de Natal. Porque nós festejamos o Natal com hortaliça. Aos outros obviamente o mesmo, mas para não fugirem à regra com caviar.


Exulto todos – os crentes e não crentes - para amanhã lerem o meu texto de Natal. Que vai começar assim: Meu, Querido Menino Jesus. Acredito na tua pessoa. Acredito na tua palavra, na tua mensagem. Mas preciso de desabafar contigo. Ouve – me por favor. Vivo num concelho… …


JORGE GONÇALVES