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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

POEMA - A beleza. A fragância. O Perfume Eterno.

Hoje recordei-me da Rua do Soladinho


E do dia que os meus olhos viram o perfume da beleza


A fragrância mais esbelta num corpo de mulher


A física e a química na mais completa e concisa certeza.


O Sol afinar com a Lua o seu luar e a Lua com o Sol o seu raiar


Vi do chão as pedras esconderem-se dela com vergonha


O vento deixar de tinir e de soprar e o ar deixar de respirar


E perdido baixei a fronte… que delírio este, ninguém sonha.


O seu marido disse: - "Este é o irmão da Zinha, o meu primo Jó."


E ela hoje de seu nome: Lélia. Está nas minhas lágrimas em pó!


ALBERTO DE CANAVEZES