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domingo, 25 de dezembro de 2011

DIA DE NATAL – A minha mensagem de Natal.

Meu, Querido Menino Jesus. Acredito na tua pessoa. Acredito na tua palavra, Jesus. Na tua mensagem. Mas preciso de desabafar contigo. Ouve – me por favor:


- Vivo num Concelho corrupto. Aonde as manigâncias do poder instalado raia a demência, da cidadania intelectual, social, cultural e recreativa… na negação da palavra liberdade que rutila na sua vigorosa génese, o todos sermos iguais na sua usura.


- Vivo num Concelho de tráfico de influências. Aonde quem estiver calado, comer e calar e os da “raça” possuem todas as mordomias e lugares marcados... na negação da palavra equidade de todos termos direitos e deveres em cidadania. Não se prima pela competência mas pelo compadrio e improficiência. As pessoas preferidas são as que se “demitem” das suas funções para dar guarida à vontade do “senhorio”… ainda um “ovo da raça” não abriu a casca já está um lugar à sua espera ou a criar-se…


- Vivo num Concelho de interesses cooperativistas. Do monoteísmo decadente e de uma oligarquia a querer desabrochar. Uns são cidadãos se segunda categoria e outros são os deificados para continuar esta “farsa”. Porque nós somos os seus “patinhos feios” … as marionetes com as quais se divertem a seu “pulcro” deleite.


- Vivo num Concelho primado pela promiscuidade de quem é quem! Quando vimos um dos “deificados”, não sabemos se vem: - de ao pé da cabra; se da nódoa azul; se da tabernória oficial; se vem de ao pé do “fedelho” 2º; se vem do rosto das 37 rugas ou da “barraquinha” que consente clientes “tipo caviar” ou “tipo Hortaliça”. Vejam os órgãos sociais de cada “Instituição da Tertúlia do Regime” e “digam-me com quem eles andam, que eu vos direi quem são”. Se entretanto não descortinarem os “cromos”. Vão ao motor de busca Google. (?)


- Vivo num Concelho que de uma mentira repetida muitas vezes o “sistema” faz repercussão de verdade. Quando algo não “interessa” – porque não tem a arte e engenho do inventor oficial - leva os epítetos que já todos conhecemos. Enquanto não passar ou aproximar o momento adequado - coloca-se na gaveta a marinar - depois tal estulto passa a ser o pai da criança.


- Vivo num concelho em que o “líder da alcateia” viola e agredi os elementos mais elementares vinculados na Constituição da República e nas Sagradas Escrituras… em suma amarfanha a pessoas mais frágeis a seu belo prazer, como se dum repasto ou sobremesa se, trata-se. Alguns são esconjurados pela hora do almoço na rua. Poucos ou nenhuns são os cidadãos atendidos no seu gabinete. Salvo algumas excepções… essas (pessoas) manda-as ir depois da hora de expediente aos seus aposentos e voluntariamente ou sobre coacção, saem de lá com o “amanho” da eloquência ou com os sintomas do seu “alvoroço anárquico”.



- Vivo num concelho em que o alcatrão devia ter dez centímetros de altura e só possui cinco centímetros. Eu aqui até dou de barato a sua parte de “poupança”. Faz mais quilómetros de estrada. Agora se é por menos dinheiro não sei! Surpreende-me, é que normalmente é a quem se deve mais dinheiro que executa a obra.


- Vivo num Concelho que, quando alguma inspecção cá vem fazer uma auditoria, os mesmos erros continuam-se a fazer. Seja qual organismo oficial que seja, e que escreva nos relatórios: “ é necessário, outro procedimento nisto ou naquilo; é preciso corrigir isto ou aquilo; é necessário não se verificar isto ou aquilo”. Quando cá retornam as mesmas coisas acontecem. Porque será!? Serão já comensais!? Ou é a velha história do nacional porreirismo, dos tipos porreiros…!?


- Vivo num Concelho que, atribui subsídios numa tabela registada em limites de euros. As “Instituições da Tertúlia do Regime” estão à cabeça. Mas sem que demonstrem perante quem de direito, o Executivo Camarário um dossier do seu Plano Plurianual de Actividades. Dá-se porque o senhorio quer. À libré arbítrio. Sem qualquer regra ou conduta de responsabilidade. Não sabemos para que servem os nossos impostos.


- Vivo num Concelho em que se dá medalhas a granel. Não existe um critério público. O Senhorio quer, pode e manda. E dá, a um “castrador”, a um “carcoma”… Eu, sei lá… o lema deve ser: - “ este tipo tem lá “n” votos, e, “eu pimba”. Como se anda a esquecer agora com alguma frequência… quando faz as reuniões prévias de catequização, de quando em vez, impinge uns já no começo da Assembleia Municipal. Muitos em cima da reunião. Ou tipo como quem não quer a coisa – não é consensual – “engolem-no aqui”. Porque haja alguém que se ouse opor…


- Vivo num Concelho de muitas outras coisas extremas e requintadas… E como não me considero, inculto nem estúpido, apelido tais fundamentos e asseverações assentes nas explicações, entrevistas e escritos… de altas individualidades, que se manifestam contra o actual estado do País. O Economista Medina Carreira; o Sociólogo António Barreto; na Magistrada do Ministério Público, Dra. Maria José Morgado; no saudoso e impoluto cidadão o Sr. Dr. José Luís Saldanha Sanches, Fiscalista; Eng. João Cardona Gomes Cravinho; Dr. Marques Mendes; Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. José Manuel da Silva; do Bastonário da Ordem dos Advogados, Antonio Marinho e Pinho… (… os quais de uma maneira ou outra dizem que o fenómeno da corrupção está fora de controlo e que o poder perpetuado leva a essa enfermidade politica…). Menino Jesus, para esta divagação política, a minha veia lírica optou ter como música de fundo o CD de José Mário Branco, “FMI”. Perdoa-me os palavrões. Mas isto só assim é que lá vai. E estes tipos começam a perder a “pica”. Estes são como os vendilhões do Teu Templo Sagrado… tem que serem corridos.


Nota: estou ao dispor de aparecer em todas as instâncias achadas como adequadas. Disposto a ir ao Tribunal Judicial da Comarca de Penacova perante a Digníssima Procuradora do Ministério Público, assim como à Policia Judiciaria de Coimbra, mas voluntariamente. Coagido não… Depois, veremos como ficamos. É que posso parecer uma regateira da praça a vender o seu peixe… ou entrar mudo e pretender sair calado. E ficar a aguardar por alguém aparecer para me ajudar a explicar melhor as minhas “divagações”, ou serão coniventes com a minha clausura!? Também querem ter mais isso na consciência? Eu não tenho medo de gente desta estirpe. E vocês que aguentaram na pele os seus achaques… querem ver os vossos filhos e netos no mesmo pandemónio. Haja coragem. Tenham bom senso. Eu, sozinho, não sou ninguém. Mas, juntos, podemos colocar o dedo no nariz destes usurpadores da nossa cidadania. Todo o império que a história da humanidade regista, desmoronou-se. Este será a excepção!? Não o creio convictamente. Senhor Primeiro-Ministro não possuo nem nutro confiança nestes artistas de um filme muito visto pelo nosso País. Exigo uma Reforma Administrativa do Poder Local límpida e transparente. Sem estes indíviduos... Já chega. A democracia quer-se renovada e fresca. Com gente nova...


JORGE GONÇALVES