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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

4º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. Espírito de missão quase cumprido. Como o tinha dito inúmeras vezes, hoje estive na Assembleia Municipal, levei a respectiva mala, não fosse a “estadia” ser demorada… equipado só com metade da artilharia, que possuo, sentei-me nas cadeiras devotadas ao público vem de frente do Sr. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares. Democraticamente eleito pela maioria dos Eleitores Poiarenses. Quando entrei denotei que o “silêncio” e algumas conversas de circunstâncias foram “amarfanhadas” com alguns pulsares mais agitados de alguns corações. Ouve uma movimentação estratégica, o porta-voz do Grupo Parlamentar que sustenta a maioria foi chamado pelo Sr. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares. Para falarem no corredor ou no pátio… Breves segundos entraram. Desconfio do que falaram… mas naquele “areópago”, que para mim é Sagrado no contexto da Democracia, ouvi falar nas doações à libré arbítrio: à ADIP de escolas e de uma casa do Guarda Florestal que deduzo ser a da Serra do Bidoeiro… sem se saber com que finalidade, com que critérios… … gratuitamente por 30 anos. Foi porque sim…; da doação à Confraria da Chanfana também; da “navegação” a 30 km por hora nas estradas de Alveite Grande /Medas e Pinheiro /Avessada; das Grandes Opções do Plano para 2012… “com preocupações de saneamento…; do Relatório… religiosamente; de mais um mendigar do valor de 430 mil euros… (dentro de um processo de Saneamento Financeiro); que as piscinas dão prejuízo…; Das Grandes Opções do Plano para 2012, que indicia uma redução de quase 30%; apresentou uma lista com três nomes em “cima da mesa”, para ser homenageados no Feriado Municipal que se comemora no dia 13 de Janeiro de 2012, fiquei imensamente feliz com a nomeação da Dra. Manuela Grazina da bela Aldeia do Carvalho. Cujo traço de cidadania foi exemplarmente proclamado pelo meu amigo Sr. Júlio Lourenço. Palavras verdadeiras como cristalinas, assim como a nomeação do Dr. Antonio Henriques. Um Jovem Empresário bastante promissor … … … … entre outros empreendimentos… Ouvi umas frases ao Sr. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares: - “chatear a humanidade”; “ Não pretendo dar esclarecimentos a coisas que não entendi; “conversa rasca”; “estou abusivamente a abusar de mim” (bela frase para um poema); “Confiança aqui, lá fora, não a conheço”. E esta frase pesou muito na minha conduta. Como várias vezes o pronunciei: não despertem o espantalho que existe em mim; pretendo entrar mudo e sair calado… mas se implicitamente ou explicitamente falarem de mim, a “canja” iria entornar-se. Não ousou olhar-me olhos nos olhos, mas alguém o fez por si, pela sua esquerda. Corriam burburinhos que iria ali ser apelidado de palhaço, entre outros mimos. Tal facto não aconteceu. Por isso essa frase, em termos políticos “ confiança aqui, lá fora, não “o” conheço”, é muito relevante para mim. Só lhe mudei o sexo. Porque o que ele diz de mim em tom depreciativo em comezainas; em conversas de café; achaques de esplanada ou em qualquer sítio pela rua fora… para mim são elogios. Agora ali naquele espaço “Sagrado da Democracia” a narrativa tem outro sentido. Como disse “ … as actas são para a história… “ Também ali à mão de semear não mencionou nadita de nada sobre os escritos do meu Blogue. E não me venha dizer que não o lê ou não lhe dá alguma relevância porque na história do cliente “tipo caviar” e cliente “tipo hortaliça” (por exemplo) mexeu demais com a sua preocupação de denegrir aqueles a que dá o epíteto de raça poiarense, e pelo escândalo de isso acontecer no seu concelho. Quem cala consente. Pode-me chamar de tudo mas covarde, não sou. Sei o caminho que está a trilhar para me tentar “tramar”, mas está a ir no engodo que pretendo. Conheço também as suas intenções… ai se o conheço. É tão previsível. Só trabalha com o que quer ver no tampo da sua cadeira. O resto está rodeado, somente, isso. Nada mais. Saí calado também, porque francamente as Assembleias Municipais são de um tingido tão insípido, que cai no ridículo de manipular a seu belo prazer os seus humildes apaniguados. Estão lá pessoas por quem tenho muita consideração pessoal e de amizade, agora política, não. Como podem, em público, manifestar análise crítica das suas “produções” e na Assembleia Municipal serem coniventes e partilhar tais decisões! Não entendo… ou até percebo. Continua a fazer a festa, lança os foguetes e apanha as canas. São coniventes com o caminho que nos vai levar para a insolvência, o qual pode colocar a nossa identidade como Concelho em causa. Confesso que depois do João Candeias, não vi na bancada do Partido Socialista quem tivesse a eloquência precisa, adequada, concisa e corrosiva de argumentação que lhe provoca engulhos de boca e que o senhor desmistifica com aquilo que eu chamo de conversa de espiral pelas laterais. Rodeia pelo ”calo” a pouca experiencia parlamentar daquela generosa e abnegada Juventude. A que trata por “fedelhos”, mas são da geração do seu preferido, para 2º Comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares. Por favor, explique aos Poiarense entre eles e o seu preferido para 2º Comandante, que por acaso é seu filho, qual a destrinça de avaliação, de uns serem rapazolas e o seu ser um homem!? A sua frente de ataque é diversificada e intuitiva. A, sua retaguarda é proficiente nos apontamentos e lembretes. Não precisam de corda para falar. Ou ir a qualquer catequista. Trazem a lição bem estudada de casa. Lá se vai defendendo como pode… mas de vez em quando já dá tiros para o ar e para o chão sem nexo nem contexto. Um destes dias dá um tiro no pé, e lá se vai a porcelana… e começa a ficar como a Torre de Pisa, até cair… por si. Os alicerces estão a começar a ceder. A oligarquia que pretende instalar está a mexer com muitas consciências dentro do seu Partido. Denota – se algum mal-estar na sua base de apoio.


Para mim hoje valeu pela minha consciência. Pela honra do meu apelido: Gonçalves. Por saber desfrutar da minha cidadania sem medo.


Para terminar aquele toque de classe que você tentou desvalorizar mais o seu “delfim” que o “Grupo de Fedelhos” perpetrou, votando contra a acta em minuta. Não pode ser visto como um acto de interpretação de não saber destrinçar a votação de cada ponto descrito no Edital da Assembleia, que para fins achados adequados entram logo em vigor. Tem que ver esse acto na correlação da não-aceitação das rectificações da última Acta apresentada pelos Jovens da Bancada do Partido Socialista, com insinuações deploráveis e a raiar a pornografia verbal, que foram omissas premeditadamente; da “Declaração” de denúncia constante da violação do Regimento; da sua manipulação da mesa, para não o aceitar… pela sua ausência extemporânea, após o recado… pelo meter dos pés pelas mãos do seu “delfim”… e pela viagem que uma missiva vai fazer para denunciar tal facto. Parece um contra-senso, mas pense bem, olhe que estes “fedelhos” não são levados ao colo… Sabem, o caminho que trilham, e para onde pretendem ir. E depois falam consigo olhos nos olhos sem medo nem rodeios.


Quanto à minha condecoração - a de palhaço - não se esqueça é só a de tipo hortaliça que aceito… mas tenha cuidado aonde a pretende fazer. Não lhe darei tréguas se for nos “areópagos” que fazem história. Palavras levas o vento.


JORGE GONÇALVES