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domingo, 25 de dezembro de 2011

POEMA - A LOUCURA DO MEU NATAL!

A loucura não tem peso


A loucura não se mede.


A loucura não tem largura.


A loucura não se enxerga.


A loucura. É a loucura…


É como um facho aceso.


Que quem a tem não a pede…


Não se esbate sem bravura.


Que nos teimosos ninguém verga.


A loucura. É a loucura.


Não é pieguice…


Muito menos meiguice…


“De são e de louco todos


Nós temos um pouco…”


E ninguém sabe quem o disse!?



Venham-me pesar a minha loucura.


E detectem nos meus olhos um brilho


Mas venham de cadeias às escuras…


Na procura dessa indolente sem filho!



Venham-me medir a minha loucura.


Venham todos no mesmo trilho…


Não me arranjem enigmas nem securas


Senão será um caso para um sarilho!


ALBERTO DE CANAVEZES