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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

POEMA - Rua da Eira

No Carvalho a Rua da Eira


Está nua… está sem alma


Não consigo esconder a minha lembrança.


Entro na Rua e não sinto os meus passos.


Entro na Rua e não escuto nada…


A não ser o ente que me fecunda sem fiança.


E rezo… e queria tocar o céu… e ouvir: - quem é?


E pedir: - deixem a Rua renascer e ter esperança


Não peço o impossível… peço só uma aliança


Entre a vida e o além… e a quem falta nela


Que nos ajude a recuperar a paz… a confiança


Espreitando do seu reino… abrindo uma janela


E que nos dê o alento que a Rua perdeu sem ela.


ALBERTO DE CANAVEZES