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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

POEMA - A minha estrada!

Antevejo – me numa folha de Outono


Na sua verdura e na sua aridez


No acordar…


Abrir os olhos de um sono


Porque a minha história não começa:


- Era uma vez.


Empeçou: - sobe o pano começa a peça,


- Exercita o teu soliloquiar…


E vive num teatro sem guião


Ouvir o contra-ponto


De maneira que não te esqueça


O andar pé ante pé sem calcar o chão


Ajuntado, as migalhas do teu conto.


… …


Não me levantem a mão…


Eu estou pronto.


Para o tudo e para o nada


E fazer o meu trajecto


Não na tua… mas na minha estrada!


ALBERTO DE CANAVEZES