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terça-feira, 8 de novembro de 2011

"Umzinho" feito "DEUS"!

Vivemos na alucinação do “Universal”. A Sociedade civil está congregada numa teia cuja tese se afirma no termo da personalidade do insubstituível. Criou – se uma ideia que entre nós nasceu alguém que está para Vila Nova de Poiares, como Deus está para a Religião Católica. Está por todo lado. Tem o dedo em tudo porque nós somos inferiores. Por isso criou uma raça denominada “Raça Poiarense”. Em qualquer Instituição, lá está tal criatura “iluminada”. Se olharmos para os Concelhos vizinhos e até a nível Nacional nós somos um caso á parte. Ímpar. A calosidade da sua actuação segrega o que de melhor criou e possui o ser humano: massa crítica. Quem ouse afrontar tal “umzinho” é perseguido; manietado dos seus direitos de cidadania; rotulado e desacreditado através de um linchamento instrumentalizado pela usura do poder que lhe é outorgado ou criado para tal.


Agora, que existe uma Lei que o inibe a candidatar – se ao nosso Município, quer-nos impingir – sem ouvir ninguém – um “delfim” para continuar a fomentar a mesma doutrina monoteísta e a frequentarmos a mesma catequese, sem que nos permita abrir outros horizontes democráticos. É preciso dar conhecimento e denunciar a sua obstinada intenção porque como diz o povo: “ …quem nada deve, nada teme”. Que o “umzinho” deixe fluir a democracia normalmente e surgir as pessoas que o PPD/PSD tem com categoria para executar tal tarefa, sem ser apontado por ele. Porque quem quer que seja que ele queira apresentar para o cargo de Presidente do Município, na minha opinião é para manipular e para manter o silêncio do ruído oculto que por lá se encontra. “É escolher gato por lebre” e é para nos embustear, porque dá a entender que quer manter “ o gato escondido com o rabo de fora” que começamos a encandear agora.


Ninguém é insubstituível. Desses estão os Cemitérios cheios.


Amigos; companheiros; camaradas e cidadãos é, caso, para dizer: “olho vivo e pé ligeiro” ou “é preciso ter um olho no burro e outro no cigano”. A democracia não começa nele, nem acaba nele. Tão pouco em quem ele indiciar para tal.


Isso é um embuste falacioso !


JORGE GONÇALVES