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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

POEMA - ESPIRAL SEM NEXO!

Eu não faço nada


Sem ser com amor.


Dou o melhor que desfruto


Adoro amar e ter sexo


Sentir-me uma árvore sem fruto


Despida de folhas sem aspecto


Amar… sentir um aroma um ardor


Sonhar… que num par a dois


Somos um corpo


Fechado… escondido… circunspecto.


Exausto, fingirmo-nos de morto


Com os braços abertos…


Começar o antes depois


Calcorrear a nossa sombra


Decifrar qual a esfinge


Que representamos nos desertos


E sorrir como quem finge


Sermos uma pirâmide sem nexo


Que estamos outra vez


A iniciar a amar e ter sexo…


Que ele seja uma espiral


Um olhar ardente e banal


Que numa noite intensa


Denegue ter ponto final.


ALBERTO DE CANAVEZES