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domingo, 13 de novembro de 2011

A minha opinião sobre caricaturas. É minha e não é vinculativa à verdade.

Confesso que já existe algum tempo para acabar com prescrições castradoras da criatividade... Ares de nobreza angelical sinceramente não gosto. A Ponderação é uma norma correcta e profícua. Agora a censura porque eu quero ou por ferir susceptibilidades isso para mim é uma postura de ditadura. Um preservativo no nariz do papa é denunciar a insanidade religiosa perante milhões de pessoas que morrem por falta de educação; incúria e dogmas bacocos... Uma caricatura de um finlandês, que denunciou o fundamentalismo Islâmico com uma bomba no turbante de Alá … Salman Rushdie ao escrever o livro Versículos Satânicos, denunciando algumas afrontas à liberdade e à interpretação metafórica levada á letra e muito em particular sobre a castração e ostracização que as mulheres são devotadas … Desculpem mas se falam das caricaturas da "POPOTA " ou do profissional "autarca"... Não vejo isso como uma afronta a quem quer que seja. Vamos castrar a criatividade!? É a minha sincera opinião. Sou incapaz de pensar uma coisa e dizer outra. DESCULPEM



A Trilogia das Barcas de Gil Vicente: - O Auto da Barca do Inferno; o Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória, representada em 1517, já tinha sido. Morria nas mãos da Inquisição. A farsa dissimulada através de uma bonomia intelectual demonstra a sua sagacidade intelectual. A revista à Portuguesa não existia. E o que ela abriu horizontes de raciocínio na denuncia subtil e corrosiva da ditadura. O programa da RTP ZIP/ZIP com Carlos Cruz, Raul Solnado e Fialho Gouveia não existia. Em plena Primavera Marcelista, entre Maio e Dezembro de 1969. Sem esquecer José Nunes Martins. Parava o país e tornou – se uma referência critica e caricatural da sociedade Portuguesa. Augusto Cid entre muitos estava no desemprego. O Contra Informação da RTP o programa do Boby e do Tareco (do Pinto da Costa); do Professor Martelo (Marcelo Rebelo de Sousa); Santana Flopes (Santana Lopes) e Teixeira dos Bancos (Teixeira dos Santos) … … Entre tantos outros, não nos deliciavam, e prendiam ao televisor.



A Liberdade de expressão e criação faz parte da génese evolutiva geracional. Quem com ela se melindrar e não tiver sentido de humor. Que fique em casa para não ser tornar uma figura pública… São os ossos do ofício… e ainda bem que existe essa expressão de denunciar!



JORGE GONÇALVES