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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nas próximas autárquicas vamos comer gato por lebre.

A nova lei que se está a conjecturar para as eleições autárquicas que irá substituir a actual é uma Lei “perigosa” porque pode defraudar as expectativas dos eleitores. Um produto cozinhado pelos PPD/PSD + PS. Os que detêm mais autarquias e mais de dois terços da Assembleia da Republica. Só irá existir votação para a Assembleia Municipal. Quase idêntica ao que se passa com as Eleição das Assembleias de Freguesia. O pardal na cabeça da lista mantém – se, os outros podem ser o filho do… a Sra. comensal… o beato… (exemplos) e estarem no fim da lista. O vencedor escolhe. Vamos engolir gato por lebre.


Leiam:


Semanário “O SOL” - 30 de Agosto 2011


“PSD e PS preparam-se para iniciar em Setembro os primeiros contactos para avançar com a reforma da lei eleitoral das autarquias. O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, acredita que há «condições para um entendimento». Que pode chegar até ao final do ano. Para já, o presidente da bancada social-democrata vai esperar pelo Congresso do PS, dado que só então os socialistas fecham o processo eleitoral, elegendo os órgãos directivos. Depois, será altura de iniciar os contactos. Quer os sociais-democratas quer os socialistas acreditam que um acordo nesta matéria (obrigatório, dado que as leis eleitorais exigem o voto de dois terços dos deputados) não será difícil. Os dois partidos já estiveram à beira de um compromisso – em 2006 chegaram mesmo a assinar um acordo no Parlamento –, mas uma imposição de última hora do então líder do PSD, Luís Filipe Menezes, acabou por ditar o fim da nova lei. Agora, ambos os partidos manifestam a vontade de avançar. António José Seguro já deixou o desafio para um entendimento, quer em relação à lei para as autarquias, quer para a Assembleia da República. No primeiro caso, o líder socialista defende que a legislação passe a contemplar executivos homogéneos. «Só de uma cor política», esclarece Mota Andrade, vice-presidente da bancada do PS. O que significa que o partido mais votado fica com todos os vereadores. Actualmente, o executivo é eleito pelo método de Hondt, pelo que a oposição tem também lugar nas vereações. Já em 2006, o PS começou por defender os executivos homogéneos. Depois das negociações com o PSD, acabou por ser acordada uma solução intermédia: o partido vencedor ficava sempre com a maioria dos lugares no executivo, os restantes assentos poderiam ficar com a oposição. Luís Montenegro diz que o PSD não tem ainda uma posição definitiva sobre o modelo a seguir. Já José Junqueiro, deputado do PS e ex-secretário de Estado da Administração Local, defende que a nova forma de eleição deve ser acompanhada da «redução do número de vereadores». «Com uma nova lei, o número de vereadores cai para metade», referiu ao SOL.


Suzete Francisco”


Espreitem as Leis actuais na DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais.


Quem avisa, amigo é!? Ou não?


JORGE GONÇALVES